Balanço 2020 e perspectiva para 2021 do setor de eventos
O mercado de eventos sofreu um grande impacto durante o ano de 2020 por conta da pandemia de coronavírus, então, um setor que apresentava expectativa de crescimento, teve que passar a se adaptar para manter-se em pé.
O mercado de eventos
Um levantamento feito pelo Sebrae, em abril do ano passado, mostrou que a pandemia da COVID-19 afetou 98% do setor de eventos.
Juntos, os setores de cultura, esportes, entretenimento, negócios e turismo representam 13% do PIB brasileiro e movimentam R$ 936 milhões na economia, além de gerar 25 milhões de empregos diretos ou indiretos.
Na tentativa de adaptar-se e manter-se ativo, o setor apostou em lives, eventos híbridos, drive-thru e tantos outros formatos, mas é impossível negar que o contato presencial faz uma grande diferença.
O networking, por exemplo, que é tão importante para construir contatos na área de atuação e ganha bastante destaque em eventos, pode ser feito em ambiente online, mas não gera os mesmos benefícios de quando é feito ao vivo.
Para um networking de qualidade é preciso que os contatos sejam feitos de forma natural e espontânea, prática que é melhor realizada pessoalmente. A tecnologia aproxima, mas também impede a percepção olho a olho.
Aprendendo com 2020, focando em 2021
O que aconteceu em março em 2020 para o setor de eventos foi um fato trágico, é assim que analisa Ralph Neri, da Rcom Eventos, “A pandemia chegou e mostrou uma circunstância que jamais seria imaginada”, ele ainda comenta que 100% dos trabalhos previstos para aquele início de pandemia foram cancelados.
A Rcom Eventos ainda foi contra o fluxo de muitas empresas de audiovisual e manteve a grade de funcionários, sem demissões em um primeiro momento.
As empresas usaram o ano passado para entender a nova realidade que foi imposta e criar novas fontes de renda, nessa fase entram os eventos onlines e híbridos que, segundo Neri continuarão no ano de 2021.
“Agora temos uma nova cultura, para fornecedor e cliente, todos vão ter que se adequar, a essa demanda maior de consciência, de organização, de processos, para que possamos ter nosso trabalho bem executado e o cliente feliz com a entrega do que é feito” pontua, Neri.
Os eventos presenciais já estão voltando e em determinado momento voltarão a ser a grande fatia do mercado do setor, mas essa ainda não é a realidade, por isso, é essencial que as empresas de adaptem e entreguem o melhor trabalho segundo as expectativas de seus clientes.
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