Sustentabilidade, a nova vertente da economia
O tema central do 50º encontro anual do Fórum Econômico Mundial, DAVOS 2020, foi a crise climática e sustentabilidade.
O tópico gerou grandes discussões entre os que compareceram. Mas um ponto ficou bem claro durante todo o evento: a preocupação com dilemas humanitários e relacionados à Terra.
A crise climática é considerada risco global, pois, de acordo com relatório lançado na ocasião, todos os principais danos em longo prazo no mundo estão, de algum modo, ligados à mudança do clima e a prejuízos ao meio ambiente.
Sustentabilidade tornou-se de fato referência de sobrevivência, além de ser, cada vez mais, uma necessidade para as pessoas e empresas, isso em razão de esse ponto afetar diretamente os governos, o crescimento econômico e os valores dos ativos de mercado financeiro em todo o mundo.
Dados revelados no evento destacam que mais de 80% da geração nascida entre 1981 e 1996, parcela mais ativa na economia neste momento, baseiam suas decisões e investimentos em empresas com foco em crescimento sustentável e com fatores ambientais positivos.
Além disso, uma pesquisa realizada no Brasil e apresentada no fórum, confirmou que as marcas com bom comportamento ambiental são mais atrativas aos consumidores, que se sentem conectados a um bem maior ao investir em produtos amigáveis ao meio ambiente.
Acordos e avanços foram feitos em prol da sustentabilidade em DAVOS 2020. Deloitte, Ernst & Young, KPMG e PwC, grandes nomes empresariais de auditorias, assinaram um acordo para estabelecer um modelo contábil para os dados de impacto climático.
Na ocasião, houve, também, uma iniciativa de descarbonização de investimentos na ONU, Net-Zero Asset Owner Alliance, que contou com a assinatura da seguradora Generali e o fundo de pensão da Igreja Anglicana.
Por fim, a mensagem que fica para todas as empresas é uma só: não existe mais espaço para negócios que deixam de levar em consideração a urgência de se instaurar políticas e ações sustentáveis.
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