Com a diminuição dos casos de Covid-19 e o relaxamento dos protocolos sanitários, em 2021 o Brasil sediou mais de 3,8 mil feiras que promoveram o turismo de negócios. A maioria das feiras foram realizadas no sudeste do país, sendo que pelo menos 397 cidades tiveram no mínimo um evento.

O destaque foi para a capital paulista que recebeu quase metade deste total, chegando ao número de 1.541 feiras e eventos, seguido por Rio de Janeiro com 260; Brasília com 148; e Belo Horizonte com 117.

De acordo com um levantamento recente realizado e divulgado pelo Portal Feiras do Brasil, o país recebeu 3.865 feiras e eventos de 37 segmentos da economia, dando início a  recuperação do setor.

Turismo de negócios

O setor de entretenimento e turismo é responsável por uma grande parcela do PIB, essencial para o crescimento econômico.

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, apontou que o turismo de negócios é de extrema importância para a recuperação do setor, isso porque esse tipo de turismo é um dos segmentos que mais movimenta a economia dos municípios brasileiros, gerando renda local para milhares de pessoas.

Com o avanço da vacinação e a adoção dos protocolos sanitários contra o coronavírus, os eventos aconteceram de maneira presencial ou em formato híbrido, facilitando o processo de aceleração econômica.

Ainda de acordo com o portal Feiras do Brasil, os segmentos Agropecuário, Comercial, Industrial e o de Saúde (Tecnologia, Equipamentos e Pesquisa) foram os que mais motivaram eventos no ano passado, seguidos pelas feiras de Gestão Empresarial e Recursos Humanos, além de Empreendedorismo, Negócios e Franquias.

No ano de 2019, segundo um estudo de demanda turística internacional do MTur, o turismo de negócios foi o segundo principal motivo da vinda de estrangeiros para o Brasil. Entre os destinos mais procurados estão São Paulo em 49% dos casos, Rio de Janeiro (19%), Curitiba (4,8%) e Brasília (3,2%).

Além disso, segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), em novembro de 2021 as viagens corporativas movimentaram 70% do faturamento pré-pandemia, mostrando a importância e a essencialidade desse segmento para o setor.

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