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Com o PERSE, cresce o número de empresas de eventos formalizadas

Com o PERSE, cresce o número de empresas de eventos formalizadas

Não é segredo para ninguém que um dos setores mais atingidos da economia, em decorrência da pandemia de COVID-19, foi o de eventos. Com isso, sua recuperação é assistida de perto por entidades e empresários do segmento.

Uma das ações que geraram mais impacto para essa retomada foi a criação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE), o único programa criado pelo Governo Federal para auxiliar empresas do segmento durante a crise.

Com o apoio do programa, as empresas do setor de eventos se formalizam e voltam a investir em seus negócios, e isso vem refletindo na economia. Um bom exemplo disso é a cidade de São Paulo.

De acordo com o Observatório do Turismo e Eventos (OTE) da prefeitura, a capital paulista arrecadou, em junho de 2022, cerca de R$ 35 milhões de Imposto sobre Serviços (ISS) a partir de atividades relacionadas ao setor como hotelaria, eventos, receptivos etc., maior volume dos últimos dois anos.

A importância da ABRAPE para a retomada

Uma das entidades que mais lutam pelo setor é a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE), a instituição liderou a mobilização pela aprovação do programa no Congresso Nacional e posteriormente na sanção presidencial, com o intuito de amparar as empresas para que elas tivessem forças para promover uma rápida retomada.

E com os números apresentados pela cidade de São Paulo, mostraram que a avaliação da ABRAPE, sobre a importância da criação do PERSE estava correta.

“Sempre defendemos que a desoneração fiscal do segmento de eventos de cultura e entretenimento, um dos pontos do PERSE, seria fundamental para a rápida retomada da economia, pois as empresas teriam segurança para se formalizarem e promoverem o retorno dos investimentos. Os números da maior cidade do país mostram isso”, aponta o empresário Doreni Caramori Júnior, presidente da ABRAPE.

Lembrando que o programa concede isenção de tributos como PIS/Pasep, Cofins, Contribuição Social, sobre o Lucro Líquido (CSLL) e Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), por 60 meses, para empresas do setor, auxiliando na retomada sólida e lucrativa.

Para a Associação, essa diminuição na carga tributária é um estímulo para que as empresas que atuam informalmente, busquem a formalização, e isso pode refletir na arrecadação de impostos, fazendo com que os recursos que entram no caixa das administrações públicas possam ser investidos em áreas essenciais como saúde, segurança e educação, mostrando a importância do setor de eventos como vetor do desenvolvimento econômico.

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